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Empresa Itaperunense é afetada pela crise econômica

Com a produção afetada pela crise financeira internacional, a Boechat, fabricante de freios para carretas e ônibus, em Itaperuna (RJ), é uma das primeiras empresas do estado a acusar o golpe. Hoje, segundo a Força Sindical, começa redução de jornada de duas horas na empresa para os 450 funcionários. “Com a crise, as encomendas diminuíram.

Caso nada mude em 30 dias, as demissões serão inevitáveis”, revela Francisco Dal Prá, da Força Rio. Em São Paulo, dirigentes de seis centrais sindicais do País elaboraram documento que será entregue amanhã, em audiência com Ministro do Trabalho, Carlos Lupi, cobrando proteção aos trabalhadores nesse momento de turbulências.

Na pauta com 16 itens, cláusulas que impeçam demissões nos setores que receberem auxílio financeiro da União para enfrentar a crise. Outro ponto é a ampliação da cobertura do seguro-desemprego para o trabalhador de três a cinco meses para até 10 meses.

As centrais decidiram antecipar a pauta de discussão, que seria debatida na Marcha dos Trabalhadores, somente no dia 3, por considerarem que a crise se agravou, alega o presidente da Força Sindical Nacional, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho. Além de Lupi, os líderes vão pedir audiência com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“O governo já se reuniu com banqueiros e empresários, e não com os trabalhadores. Empresas já decidiram por férias coletivas. O próximo passo é demissão em massa”, teme o secretário-geral da CUT nacional, Quintino Severo.

Em Itaperuna, segundo o presidente da Força Sindical do estado, Francisco Dal Prá, a redução na jornada de trabalho na Boechat deixou os trabalhadores preocupados. “Pelo acordo com a empresa, os funcionários continuam ganhando sem mexer no salário por 30 dias.

Esperamos que a situação mude e não haja demissões”, diz. “Se isso ocorrer vai abrir precedentes preocupantes”, alerta. O jornal O DIA procurou a empresa, mas nenhum diretor retornou as ligações.

Além das novas pautas trabalhistas em tempos de crise, os líderes das centrais vão aproveitar para discutir antigas reivindicações, como a redução na jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais. Participaram da reunião em São Paulo, representantes da CUT, Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST).


Fonte: Noroeste Online

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