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Alerta aos produtores rurais sobre prevenção contra a estiagem

O período de estiagem na região é conhecido por todos os produtores rurais, que oscilam de quatro a seis meses em média, sendo os meses de abril, maio, junho, julho agosto e setembro, os de maior deficiência de água no solo e menores quantidades de chuvas.

Este período é conhecido como período das vacas magras em todos os sentidos, ou seja, falta de água para os animais, pastagens, capineiras, plantações demilho e outras culturas de interesse comercial.


O proprietário rural neste período de estiagem fica descapitalizado devido à diminuição da produção agropecuária, tanto em quantidade como em qualidade.


Mesmo sendo cíclico, ou seja, ocorram todos os anos, com maior ou menor intensidade, infelizmente temos muitos produtores despreparado para este período de secas , uns por puro desleixo outros por falta de orientação sobre como se preparar para um período de estiagens . Os prejuízos são de grande intensidade para o proprietário, agroindústrias

e o município, devido à diminuição do volume da produção e conseqüentemente diminuindo o volume de recursos financeiro circulante no comercio , causando um efeito cascata, atingindo setores ligados diretamente ao agronegócio como indiretamente , portanto é um assunto de interesse de todos os seguimentos da sociedade.

Os preparativos para um período de estiagem exigem planejamento de no mínimo um ano, com a construção de reservatórios de água, formação de canavial, capineiras, silagens, pastagens, divisão de pastos, sanidades e manejo dos animais, plantio de culturas menos exigentes em água e equipamento de irrigação entre outros.


Fazendo um estudo histórico do índice pluviométrico da região, as previsões não são das melhores, indicando que teremos um período mais longo de estiagem, podendo chegar até os seis meses, ou seja, começando em abril indo até setembro, Estamos com o regime de chuvas no período abaixo da média histórica, juntando – se a temperatura acima da média histórica para o período do ano , estamos tendo uma perda de água por evaporação muito acima do normal, causado um déficit hídrico no solo, portanto o solo armazena menos água, diminuindo seus estoques, tendo como conseqüência a diminuição do volume ( vazão ) das nascentes, córregos e reservatórios.


Fazemos um alerta ao produtor, para se preparar quanto ainda é tempo, seguindo algumas técnicas simples para amenizar os efeitos da deficiência de água em sua propriedade.


1 - Manejar os pastos, evitando o superpastejo. Evitar Colocar excesso de animais.


2 - Descansar os pastos para que tenha um maior volume de forragem, fazendo reserva para o período das secas


3 - Redimensionar as divisões dos pastos


4 - Plantar cana - de - açúcar , fazer manutenção do canavial já existente


5 - Plantar capineira, fazer manutenção da capineira já existente


6 - Investir na construção e manutenção de reservatórios de água - açudes etc.…


7 - Descartar animais improdutivos, velhos e doentes


8 - Controle rigoroso na infestação de ecto e endo parasitos


9 - Mineralização do gado utilizando sal mineral proteínado


10- Vacinação do rebanho em especial contra clostridioses


11- Aproveitar forragens excedentes ,fazer (silagem, feno, etc.)


12 - Atenção com a condição corporal dos animais que afeta diretamente na reprodução


13 – Manter árvores no pasto e no entorno do curral, para amenizar o calor dos animais


14 – Proteger as nascentes com plantio de árvores em seu entorno

15 – Fazer uso da irrigação com equipamentos corretos, bem dimensionados, evitando vazamentos e gasto excessivos de água.


Seguindo estas recomendações, simples de serem adotadas, o produtor estará preparado para uma adversidade climática, evitando perdas de receitas o que é hoje o grande gargalo do setor agropecuário, manter uma propriedade auto-sustentável, economicamente viável, socialmente justa e ambientalmente correta.


Para maiores informações procurar : Secretaria Municipal de Agricultura de Itaperuna e EMATER-RIO

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