No último dia 8 Foresti teve uma crise nervosa no Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), no Ciodes e foi levado para ao Hospital da Polícia Militar, de onde foi liberado. Neste sábado (25) ele postou em seu perfil em uma rede social que estava em Itaperuna, no Rio de Janeiro, e que se apresentaria à Polícia Militar carioca. Informou que foi procurado em sua casa pela manhã. “Mas eu estava tentando repousar em uma estância para recuperar minha saúde já debilitada e pelo visto não consegui”, disse.
Em nota divulgada na tarde deste domingo, a Secretaria de Segurança informou que o tenente-coronel entrou em contato com policiais militares da Corregedoria e tomou conhecimento do mandado de prisão que havia sido expedido em seu nome. "Às 17h40 de ontem (sábado), o oficial se apresentou na unidade da Polícia Militar de Itaperuna, no estado do Rio de Janeiro", diz o texto da nota, acrescentando que na manhã de hoje (domingo) ele foi trazido para Vitória. Ele foi encaminhado para o presídio no quartel, onde ficam detidos os militares.
A Sesp informou ainda, na mesma nota, que a "Polícia Militar estará adotando medidas para cumprir as ordens de prisões dos outros três policiais militares com mandando de prisão ainda em aberto".
Pedido de prisão
A prisão foi pedida pelo Ministério Público Estadual e decretada pelo juiz da Vara da Auditoria Militar, Getúlio Pereira Neves. Os militares cuja prisão já foi decretada estão entre os primeiros a responderem a Inquéritos Policiais Militares (IPMs).
O capitão e o coronel chegaram a ter seus nomes divulgados no Diário Oficial. Ao todo o Comando da PM já anunciou a abertura de 2.580 IPMs, na área criminal, e na área administrativa outros 235 Processos Administrativos Disciplinares de Rito Ordinário (PAD RO) e 36 para Conselhos de Disciplina.
Um mesmo policial pode responder a mais de um processo. A reportagem tentou entrar em contato com os advogados dos acusados, mas ainda não obteve nenhum retorno.
Por GazetaOnline
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