Itaperuna, maior cidade do noroeste fluminense, é polo universitário. O município tem sete instituições de ensino superior. Mas a maior delas não está bem conceituada na avaliação do ministério da educação. A Universidade Nova Iguaçu, Unig, está entre as 7 unidades de ensino em que o MEC proibiu a abertura de novos cursos e ampliação de vagas.
Segundo o MEC, a quantidade e a qualidade dos professores da Unig não são adequadas à lei de diretrizes e bases da educação nacional. A lei determina que 1/3 do quadro de professores seja formado por mestres e doutores. Desses, 1/3 deve atuar em regime integral.
A universidade tem 42% de mestres e doutores, mas apenas 13 % em tempo integral. Por esse motivo está entre as 7 universidades brasileiras que, além de irregularidades no quadro de profissionais, tiveram as piores notas do índice geral de cursos.
O ministério da educação deu um prazo para que a universidade resolva a situação: 90 dias.
Em Itaperuna a notícia sobre a universidade não foi bem recebida pela população. Karen Inácio, que se formou pela Unig, disse que teve dificuldade para entrar no mercado de trabalho e se arrepende. “Se eu pudesse voltar atrás, com certeza não faria faculdade lá”.
Essa não é a primera vez que a Unig tem desempenho abaixo da média nas avaliações do MEC. No ano passado o ministério da educação considerou que o curso de medicina do campus de Itaperuna apresentava uma série de deficiências. Entra elas, problemas no internato e no aprendizado.
Na época novas turmas e vagas para o curso foram suspensas, mesmo assim a uiniversidade realizou o vestibular e matriculou os aprovados. Antes das aulas começarem a justiça anulou o vestibular.
Por meio de nota a direção disse que vai cumprir as determinações do ministério da educação dentro do prazo estipulado, e também afirma que está fazendo mudanças na administração e investimentos em melhoria dos cursos, para que todos sejam aprovados pelo MEC.
Fonte: RJTV
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