Para receber a bolsa do programa, as famílias têm que assumir alguns compromissos, dentre eles, a freqüência mínima das crianças e adolescentes na escola, participação das famílias nas ações socioeducativas e de ampliação e geração de renda que lhes forem oferecidas. Hoje, em Itaperuna, a Secretaria de Ação Social, Trabalho e Habitação atende mais de 700 crianças e adolescentes em seus projetos, sendo que 446 são assistidas pelo PETI.
Só no PETI do Horto Florestal são mais de 60 de crianças beneficiadas pelo projeto. São cinco professores à disposição dos alunos em dois turnos, manhã e tarde. Segundo a professora Sara Dias, o trabalho exige extremo cuidado e dedicação. “O trabalho com as crianças é um pouco lento. Trabalhamos com crianças carentes e qualquer descuido pode custar caro. Temos que ter cuidado com o lado emocional e afetivo delas. São pessoas que precisam ser lapidadas e moldadas. Através do PETI, elas têm uma oportunidade a mais de aprendizado e de socialização”, diz.
Os alunos do PETI realizam diversas atividades educacionais, dentre elas, trabalho com arte, educação, esporte e Lazer, cultura, sociabilidade, educação ambiente e folclore regional, além de receberem atendimento psicossocial. Também recebem alimentação balanceada e reforço escolar. “O trabalho é realmente diferenciado, as crianças tem que entender que são crianças e estão ali para estudar, brincar e se divertir, e não para trabalhar”, finaliza a professora. O PETI do Horto Florestal está situado na Rua Orlando Raeli, nº 57.
Público-Alvo: Famílias com crianças e adolescentes na faixa etária dos 7 aos 15 anos envolvidos em atividades consideradas como as piores formas de trabalho infantil. Essas atividades foram regulamentadas pela Portaria nº 20, de 13 de setembro de 2001, da Secretaria de Inspeção do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego.
Fonte: DECOM
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