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Foto: Severino Silva / Agência O Dia |
Deslizamento de terra mata 3 crianças em Petrópolis. Quatro municípios estão em estado de emergência
Uma semana de férias com os avós terminou de forma trágica para as primas Lívia, 8 anos, e Jussara Botelho, 7. Elas e Suellen Cipriano Botelho, 14, tia das duas primeiras, morreram soterradas no deslizamento de encosta na comunidade Vista Alegre, em Araras, Petrópolis. A casa da família foi atingida por avalanche de lama por volta da meia-noite de segunda-feira, quando oito pessoas dormiam no imóvel. Hamilton Cipriano, 65, e Selma Botelho, 47, avós de Lívia e Jussara e pais de Suellen, tiveram ferimentos leves. Délia, 14, Josué, 9, e Cléber, 3, saíram ilesos.
Além da cidade serrana, Santo Antônio de Pádua, Italva, Cambuci e Bom Jesus de Itabapoana, no Noroeste Fluminense, decretaram estado de emergência devido à chuva. Hoje, a previsão é que chova o dia todo na capital e na Região Serrana. A temperatura deve variar entre 19 e 31 graus no Rio e 17 e 26, em Petrópolis.
Os primeiros sinais da tragédia em Vista Alegre foram sentidos no fim de semana, quando parte da encosta desmoronou. “A Defesa Civil foi chamada, mas as casas não foram interditadas. Falei para o Hamilton sair de lá com todos, mas não deu tempo”, disse, emocionada, Ana Maria Estrela, amiga da família.
Bombeiros trabalharam por mais de 12 horas no resgate. A casa de Hamilton e Selma só parte da cozinha ficou de pé. “A mãe veio buscar Jussara, mas ela pediu para ficar mais com os avós. Eram muito agarrados”, contou Valdenir de Jesus, 37, tio da menina.
ESTADO DARÁ ALUGUEL SOCIAL
Outras quatro casas foram interditadas pela Defesa Civil. Os moradores foram para abrigos e casa de parentes. O governador Sérgio Cabral anunciou que, se necessário, dará aluguel social a desalojados. A Defesa Civil estadual enviou 100 colchões, 100 cobertores e 100 kits de roupa de cama.
Em Pádua, duas pessoas morreram no dia 27 e cerca de 150 ficaram desalojadas depois que o Rio Pomba transbordou. Em Bom Jesus do Itabapoana, quatro bairros foram atingidos, desabrigando 400 pessoas. Em Cambuci, 70 casas foram afetadas e uma ponte desabou com a cheia do Rio Paraíba. Em Niterói, a Justiça impediu ontem que famílias desabrigadas pelas chuvas de abril fossem transferidas de abrigo.
Os primeiros sinais da tragédia em Vista Alegre foram sentidos no fim de semana, quando parte da encosta desmoronou. “A Defesa Civil foi chamada, mas as casas não foram interditadas. Falei para o Hamilton sair de lá com todos, mas não deu tempo”, disse, emocionada, Ana Maria Estrela, amiga da família.
Bombeiros trabalharam por mais de 12 horas no resgate. A casa de Hamilton e Selma só parte da cozinha ficou de pé. “A mãe veio buscar Jussara, mas ela pediu para ficar mais com os avós. Eram muito agarrados”, contou Valdenir de Jesus, 37, tio da menina.
ESTADO DARÁ ALUGUEL SOCIAL
Outras quatro casas foram interditadas pela Defesa Civil. Os moradores foram para abrigos e casa de parentes. O governador Sérgio Cabral anunciou que, se necessário, dará aluguel social a desalojados. A Defesa Civil estadual enviou 100 colchões, 100 cobertores e 100 kits de roupa de cama.
Em Pádua, duas pessoas morreram no dia 27 e cerca de 150 ficaram desalojadas depois que o Rio Pomba transbordou. Em Bom Jesus do Itabapoana, quatro bairros foram atingidos, desabrigando 400 pessoas. Em Cambuci, 70 casas foram afetadas e uma ponte desabou com a cheia do Rio Paraíba. Em Niterói, a Justiça impediu ontem que famílias desabrigadas pelas chuvas de abril fossem transferidas de abrigo.
Fonte: Rádio Itaperuna AM com informações portal O Dia
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