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Juiz que ignorou campo alagado terá que se explicar

Com água na altura da canela e metade do campo imerso em apenas uma poça gigante, jogadores do Itaperuna e do Aperibeense tentaram impedir a partida no estádio Jair Bittencourt, em Itaperuna, válida pela Série B do campeonato carioca, mas o árbitro Carlos Raphael Sampaio Torres enxergou condições para a realização do jogo, que foi vencido pelo time da casa por 1 a 0, no último sábado.


Imagens da partida foram parar na internet e nota-se que não havia a menor condição de jogar futebol. — O juiz autorizou a partida. Todo mundo protestou. A meterologia disse que ia chover, o rio Muriaé subiu e alagou tudo — relatou o gerente de futebol do Itaperuna, Rollandi Souza.

O gol, aos oito minutos do primeiro tempo, foi de Anderson Cebola, que fez jogada pelo lado direito do campo, menos alagado.

— Na hora do jogo choveu muito. Era para marcado outra data. Mas a Federação disse que não tinha data — contou Souza.

Árbitro será ouvido

A partida foi realizada com portões fechados. Mas o presidente da Comissão de Arbitragem da Federação de Futebol, Jorge Rabello, vai pedir explicações ao árbitro.

— Não tinha condição de ter jogo. O delegado disse que só encheu no segundo tempo. Vamos ouví-los. Data tem de sobra, ainda mais para a Série B — retrucou.

A Federação de Futebol do Rio de Janeiro (FFRJ) alegou falta de datas para a realização de um novo jogo, por isso, o juíz Carlos Raphael Sampaio Torres deu início à partida. Sendo que, na súmula, o juiz do jogo não citou o estado do gramado, apenas disse que a taxa de arbitragem não havia sido paga no campo de jogo.


Rádio Itaperuna AM 1410
Reportagem: Diogo Dantas
Imagens: Jorge Luiz

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