As chuvas que castigaram a região serrana fluminense nos últimos dias já deixaram 641 mortos em cinco municípios. Segundo informações da Polícia Civil, o maior número de mortes foi registrado em Nova Friburgo: 292 vítimas.
Teresópolis tem, até o momento, 271 mortos e Petrópolis, 55 vítimas, todas no distrito de Itaipava. Outras corpos foram resgatados em Sumidouro (19) e São José do Vale do Rio Preto (quatro).
Os municípios de Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis, os mais afetados pelas chuvas dos últimos dias na região serrana do Rio, ganharam gabinetes de controle operacional para coordenar os esforços de resgate e recuperação das áreas destruídas.
O anúncio foi feito pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general José Elito Carvalho Siqueira, após reunião com o prefeito de Teresópolis, Jorge Mário. Os gabinetes serão coordenados pelas prefeituras municipais e o comando das operações ficará a cargo do Exército.
A Presidência da República e o governo do Rio de Janeiro ficarão encarregados de apoiar os três gabinetes. O objetivo dos gabinetes é coordenar os diferentes órgãos que estão atuando nos trabalhos de resgate, salvamento, atendimento médico e acolhimento de desabrigados nessas cidades, como Exército, Marinha, Aeronáutica, Corpo de Bombeiros, polícias estaduais, defesas civis e Força Nacional de Segurança.
Uma das primeira ações do gabinete é criar um controle do espaço aéreo para coordenar os sobrevoos de helicóptero, devido ao grande número de aeronaves que estão transitando por esses locais.
“Como estamos aqui com uma dezena de helicópteros, fora os que eventualmente vêm como os da imprensa, os corredores de aeronaves têm que ser estabelecidos para evitarmos um acidente desnecessário. Esse plano vem desde as autorizações para a vinda de aeronaves no Rio de Janeiro, com os corredores marcados, até aqui em cima, com orientações sobre aproximação e saída da cidade”, disse José Elito.
Segundo o ministro, o gabinete também ajudará no trabalho futuro de reconstrução das cidades e na realocação de pessoas que morem em áreas de risco.
Fonte: Agência de Notícias
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